O carro de Thaís Margarido, do União Brasil, foi alvo de quatro disparos de arma de fogo após a candidata à Prefeitura de Guarujá, no município de São Paulo, realizar ações da agenda de campanha na noite de domingo (22). Ela estava dentro do veículo, junto com a filha de oito anos, uma assessora, e a filha de Nildo Fernandes, candidato a vereador.
Os tiros aconteceram no bairro Santa Cruz dos Navegantes, por volta das 18h30. Segundo o portal de notícias G1 Santos, Thaís tinha acabado de fazer uma caminhada eleitoral e estava em uma área de mata na estrada quando teve seu veículo baleado.
A assessora, que dirigia o carro, acelerou e escapou dos suspeitos. Os homens fugiram após o crime. Não houve feridos.
Em nota, a candidata disse que foi um “susto”, que se tornou mais grave pelas duas meninas, de oito e dez anos, presentes no carro. "Não acredito que queriam me matar, mas me assustar. Só que isso foi muito grave, eu estava com duas crianças no banco de trás. Não compreendo ainda o motivo para isso", comentou.
A ação política realizada antes da tentativa de homicídio foi tranquila, e correu conforme o planejado. "As pessoas animadas, compartilhando ideias comigo. Nunca imaginei que poderia encerrar o domingo assim. Com a fé que tenho no meu Deus, eu não acredito que queriam me matar, mas me assustar", contou Thaís.
A tentativa de homicídio foi realizada na cidade de Thaís, que afirmou estar triste com a situação: “Já entrei em várias comunidades da cidade e sempre fui muito bem recebida. Nunca fui impedida. Amo a minha cidade. Sou nascida e criada aqui. Estou cansada de ver o Guarujá na página policial, com notícias ruins".
Comentando o caso, ela afirmou que levar a filha para a campanha foi uma situação atípica. "Hoje levei a caçula porque ela queria ir comigo. Só pedi para que ela, que estava com a amiguinha, se abaixasse. A minha assessora ficou muito nervosa e pedi para ela acelerar. Queria sair daquele lugar, pois não sabia se estava sendo seguida", disse.
A tentativa de homicídio seguiu para a Delegacia Sede de Guarujá, onde Thaís e sua assessora prestaram depoimento. O caso seguiu sob poder da Polícia Civil, e a motivação ainda é desconhecida.
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