quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Greve dos Correios começa às vésperas do Natal e pode afetar entregas em vários estados

A poucos dias do Natal, trabalhadores dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado em diferentes regiões do país. A paralisação começou às 22h da última terça-feira, 16, após assembleias realizadas por sindicatos da categoria, e ocorre em meio às negociações travadas do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Estados já confirmaram adesão ao movimento

Até o momento, a greve foi oficialmente confirmada em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraíba. Além disso, bases do interior de São Paulo — como Campinas, Santos e o Vale do Paraíba — também aderiram ao movimento, assim como trabalhadores da cidade de Londrina, no Paraná.

Na capital paulista, a paralisação foi aprovada pelos próprios funcionários, mesmo sem o apoio formal da direção sindical, o que reforça o clima de insatisfação entre os trabalhadores.

Outras regiões permanecem em estado de greve

Além dos estados já paralisados, ao menos 12 bases decidiram entrar em estado de greve. Entre elas estão sindicatos do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte. A decisão mantém a categoria mobilizada e não descarta novas adesões nos próximos dias.

Reivindicações envolvem salários e benefícios

Entre os principais pontos da pauta estão a reposição salarial com base na inflação e a preservação de benefícios considerados históricos pela categoria. Os trabalhadores reivindicam, entre outros itens, o adicional de férias, o pagamento em dobro para trabalho aos fins de semana e o chamado vale-peru, tradicional benefício concedido no fim do ano.

Empresa cita dificuldades financeiras

Em nota, os Correios alegam limitações financeiras e afirmam que o cenário atual da estatal impede o atendimento integral das reivindicações apresentadas pelos sindicatos. O impasse nas negociações levou à deflagração da greve justamente em um dos períodos de maior demanda do serviço postal.

Com a paralisação, a expectativa é de impacto nas entregas, especialmente de encomendas e correspondências, em plena reta final para o Natal.

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