Uma mulher e três filhos crianças foram assassinados e enterrados em valas abertas em uma fazenda na zona rural de Jaboticabal, no interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Sabrina de Almeida Lima, de 27 anos, e os filhos Eduardo Felipe Lima dos Santos, de 10, Victor Hugo Lima dos Santos, de 8, e Luiz Henrique Lima dos Santos, de 6, foram mortos pelo companheiro dela, o caseiro Milton Gonçalves Filho, de 48 anos, com ajuda do filho dele, Leonardo Gonçalves. Os dois confessaram os crimes e estão presos preventivamente
De acordo com os depoimentos prestados à polícia na terça-feira (23), o crime ocorreu na noite de 18 de dezembro, na área externa da casa onde a família morava. Leonardo afirmou que matou Sabrina com golpes de facão após presenciar uma discussão entre ela e Milton. Segundo a versão apresentada, a mulher teria avançado contra o companheiro, e o filho alega que foi defender o pai e acabou matando a madrasta
Ainda conforme o relato dos suspeitos, Victor Hugo correu em direção à mãe para tentar protegê-la e foi atingido na cabeça com uma marreta desferida por Milton. Os outros dois irmãos, de 10 e 6 anos, também foram contidos pelo padrasto e mortos com a mesma ferramenta. Todas as vítimas morreram no local
Após os assassinatos, Milton e Leonardo desligaram a chave geral de energia da casa para evitar que as câmeras de segurança registrassem a saída deles. Em seguida, enrolaram os corpos em sacos de alumínio usados para silagem e os levaram até uma área de mata próxima à fazenda, onde cavaram valas para enterrá-los.
Além das quatro mortes, pai e filho também confessaram participação no assassinato de uma ex-companheira de Milton, desaparecida desde outubro do ano passado, segundo a polícia.
Desaparecimento
Sabrina e os filhos estavam desaparecidos desde a quinta-feira (18). À polícia e a familiares, Milton afirmou inicialmente que a mulher havia saído de casa para usar cocaína e levado as crianças. Ele só comunicou oficialmente o desaparecimento no sábado (20), quando a mãe e os tios de Sabrina procuraram a polícia e registraram boletim de ocorrência.
Segundo o delegado Oswaldo José da Silva, Sabrina foi morta no mesmo dia em que Milton alegou o desaparecimento.

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