A gasolina e o diesel ficam mais caros em todo o Brasil a partir desta quarta-feira, 1º de janeiro de 2026, com a entrada em vigor do reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e impacta diretamente o preço dos combustíveis nas bombas.
Com o novo valor, o ICMS da gasolina sobe R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57. Já o diesel registra aumento de R$ 0,05 por litro, com a alíquota indo de R$ 1,12 para R$ 1,17. O reajuste ocorre na saída das refinarias e, como ocorre tradicionalmente no setor, é repassado ao consumidor final.
A elevação do imposto amplia a carga tributária sobre os combustíveis. Apenas na gasolina, a soma dos tributos federais e estaduais chega a cerca de R$ 2,25 por litro, o que representa aproximadamente 36% do preço final pago pelo consumidor.
O aumento do ICMS frustra consumidores e o setor produtivo, que cobram uma tributação mais equilibrada sobre itens considerados essenciais. Apesar da mudança no modelo de cobrança adotada em 2022, quando o ICMS passou a ser fixado por valor por litro, no formato conhecido como alíquota ad rem, o Confaz manteve o sistema e atualizou os valores.
Além do impacto imediato no bolso de quem abastece, o reajuste tende a pressionar os custos de transporte e logística, especialmente em um país dependente do transporte rodoviário. O efeito em cadeia pode alcançar preços de produtos e serviços, com reflexos na inflação ao longo de 2026.

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