O padre Antônio de Souza Carvalho, 67, foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão por estupro de um coroinha em Penápolis (SP). Segundo a sentença, foram ao menos dez episódios desde 2009, quando a vítima tinha 13 anos, e persistiram por cinco anos. Cabe recurso.
A reportagem não conseguiu contato com o religioso nem com a defesa dele. A Diocese de Lins, no interior de São Paulo, a qual o padre pertence, disse que ele foi afastado do exercício do ministério.
A sentença da 1ª Vara da comarca de Penapólis, a 477 km de São Paulo, do juiz Vinicius Gonçalves Porto, foi publicada na sexta-feira (22).
Conforme a sentença, os abusos teriam começado quando a vítima tinha 13 anos. Na época, o adolescente havia se mudado com a família da área rural para a urbana de Penápolis, e todos passaram a frequentar a paróquia Sagrada Família, no bairro Eldorado.
Com o tempo, o adolescente passou a atuar como coroinha e a ajudar o padre na organização das missas na cidade e também na área rural. Os abusos teriam acontecido, principalmente, durante os trajetos até as missas realizadas na área rural.
Segundo o processo, durante o percurso feito de carro, o padre passava as mãos nas pernas e nas partes íntimas do adolescente, além de dar beijos em seu pescoço. Os abusos teriam ocorrido de 2009 a 2014, quando o padre foi transferido de cidade.
Ainda conforme a decisão, apesar de os abusos terem ocorrido há mais de uma década, somente em 2023 a vítima teve coragem de fazer a denúncia. No decorrer do processo, o padre negou as acusações
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