Um casal foi preso, em Jardinópolis, no estado de São Paulo, depois de esconder o filho de 6 anos no porta-malas de um carro e ter procurado a Polícia Civil para registrar o desaparecimento. Mãe da criança, Maiara Maria dos Santos havia informado à polícia que pegou o filho na escola, deixou-o em casa, no bairro Cidade Nova, por volta das 11h, e foi até uma padaria perto. Quando voltou, o garoto já não estava mais na residência. Ainda de acordo o boletim de ocorrência, um homem teria entrado em contato por WhatsApp com a tia do menino e perguntou "quanto ele valia". O falso sequestro só foi desvendado nessa sexta-feira (11), após quase 12 horas de buscas, e acabou com a prisão em flagrante dos pais do menino, Fabrício Bonetti e Maiara Maria dos Santos. As informações são da EPTV.
A Polícia Militar chegou a realizar buscas em uma área de mata perto da casa do garoto, mas ele não foi encontrado. Capitão da Polícia Militar, Danilo Daltoso informou a EPTV que a criança foi encontrada depois que a mãe se negou a trocar a fralda do filho caçula no porta-malas do veículo. Diante da situação, os policiais militares que auxiliavam o casal nas buscas desconfiaram da atitude dela ao oferecerem ajuda nos cuidados com o bebê. "Ela disse: 'tem bastante bagunça aí, melhor não abrir [o porta-malas], deixe aí, para a gente poder trocar [a fralda] em outro lugar'. Eles [pais] queriam retornar para a residência. Os policiais suspeitaram, abriram o porta-malas, e a criança foi localizada lá dentro", explicou.
Após a polícia descobrir onde a criança estava, o pai alegou que deixou o filho escondido no veículo para poder relatar um falso desaparecimento, fingir um sequestro e conseguir o dinheiro do resgate, já que possui dívidas. O chefe das investigações afirmou que, após a prisão, os pais apresentaram pouca emoção. "Eles não apresentavam muita emoção, a mãe ficou um pouco emocionada. O pai falou sobre os fatos também, mas, aparentemente, não são criminosos frios ou calculistas que a gente às vezes vê no dia a dia policial", relatou Silveira, a EPTV.
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