O produtor rural Fabiano Santos teve uma surpresa ao acessar o galinheiro do sítio de seu tio, localizado em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, na última sexta-feira (27); um pinto com quatro patas. "Eu nunca vi isso na minha vida", relatou ele, ao salientar que apesar da mutação, a ave tem interagido de modo saudável com os demais pintos da ninhada.
Em vídeo, publicado no G1, Fabiano conta que apesar das patas excedentes, o pinto usa as patas comuns para se locomover, de modo que as demais acabam ficando na parte traseira. Tal condição é chamada polimelia e é rara, de acordo com o biólogo ornitólogo, João Damasceno.
Ao site, o especialista afirmou que a polimelia pode ocorrer por fatores externos ou genéticos, sendo que no caso em questão, há a possibilidade da galinha ter sido exposta a compostos químicos ou medicamentos que modificaram o desenvolvimento celular do animal, enquanto o pinto ainda era gerado.
Já na possibilidade relacionada a genética, a veterinária Kadidja Bezerra, relata que tal situação pode ser oriunda de uma consanguinidade entre os pais, destacando a “possibilidade de também ter duplicação de outros órgãos". Ainda para o G1, a médica alertou sobre a necessidade de cuidados com pinto, pois a sobrevida dele costuma ser curta, não chegando à idade adulta.
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