Uma pessoa foi indiciada após vazar dados de uma prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em novembro do ano passado. Trata-se de uma servidora pública, a qual foi inserida na conclusão do indiciamento pela Polícia Federal (PF). O começo da investigação envolveu a viralização de uma imagem da capa da redação do teste.
A divulgação em massa nas redes sociais aconteceu minutos após os candidatos terem acesso ao caderno de provas. No geral, os trabalhos duraram seis meses. Cerca de nove pessoas foram ouvidas pelos investigadores
Responsável por atuar na aplicação do Enem em Belém (PA), uma mulher confessou ter feito uma fotografia ao mesmo tempo em que a prova ainda ocorria. Além disso, ela admitiu ter encaminhado a imagem para uma amiga. Por consequência, a mulher foi indiciada por divulgar de forma indevida conteúdo sigiloso em processo seletivo.
O crime é punível com uma pena de reclusão de até 4 anos e multa. Segundo o coordenador-geral de Crimes Fazendários da Polícia Federal, Sérgio Mori, na situação "ficou comprovado que a primeira divulgação ocorreu quando as portas já estavam fechadas e as provas já estavam iniciadas, ou seja, todos os candidatos já tinham ciência do conteúdo da prova e da questão da redação".
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