O quadro de epidemia de dengue na Bahia provocou um aumento de 667% nos diagnósticos da doença em 2024. Até o dia 13 de abril, 134.953 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 17.595 casos.
No atual cenário, a região sudoeste concentra 44% das ocorrências e 65% dos óbitos.
Mas a doença provocada pelo mosquito Aedes Aegypti se manifesta em todo o território. No total, 269 municípios enfrentam a epidemia, dois a mais do que na última atualização da Secretaria de Saúde do estado (Sesab).
Apesar disso, a Sesab ressalta que a Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,7%, menor do que a média nacional.
O número de mortes não mudou com a atualização. São 37 vítimas da dengue espalhadas em 19 municípios:
Jacaraci (4)
Feira de Santana (3)
Juazeiro (3)
Piripá (3)
Caetité (2)
Barra do Choça (1)
Caetanos (1)
Campo Formoso (1)
Carinhanha (1)
Coaraci (1)
Encruzilhada (1)
Guanambi (1)
Ibiassucê (1)
Irecê (1)
Santo Estêvão (1)
Seabra (1)
A situação mais preocupante é em Vitória da Conquista, analisa a Sesab. A cidade lidera o número de casos prováveis e de mortes.
“Hoje o município tem o triplo de casos de Salvador e quatro vezes mais do que Feira de Santana. São 21.099 casos e 8 mortes confirmadas por dengue, isso sem contar as 2.378 notificações de Chikungunya e 1.123 de Zika”, destacou o subsecretário da saúde do Estado, Paulo Barbosa, em reunião semana do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) nesta segunda-feira.
O grupo reúne diversas esferas governamentais, além do Conselho Estadual de Saúde (CES) e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA).
Chikungunya e zika
Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.
Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário