terça-feira, 2 de agosto de 2022

Adolescente de 15 anos morre após ser baleada a caminho da escola no centro de Salvador

Uma adolescente, de 15 anos, identificada como Cristal Rodrigues Pacheco, que estava a caminho da escola, foi assassinada na manhã desta terça (2), em frente ao Passeio Público, no Centro da cidade de Salvador. A garota estava na companhia da mãe e de uma irmã, de 12, quando foi abordada por duas mulheres armadas.

De acordo com informações da TV Record Itapoan, as suspeitas estavam com uma faca e uma arma de fogo. Ao anunciar o assalto, uma delas, que estava com um revólver, atirou contra a vítima, que não resistiu ao ferimento provocado pelo projétil da arma de fogo e morreu no local.

Segundo o delegado Reinaldo Mangabeira, da Delegacia de Homícidio e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima foi atingida por um disparo feito no lado esquerdo do peito. A bolsa dela foi levada.

Testemunhas afirmam que, após o disparo, a mulheres fugiram em direção ao bairro 2 de Julho. O crime aconteceu a poucos metros do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Largo dos Aflitos. Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão no local.

“Ouvi o disparo, na verdade, estava dentro do Passeio Público. Quando saímos não vimos mais ninguém, apenas a garota baleada. Isso é comum acontecer, sempre tem assalto nesta área”, disse uma testemunha à emissora

A garota era moradora do Corredor da Vitória e estava a caminho da unidade de ensino, que fica na região das Mercês, a poucos metros de onde foi morta. O BNews entrou em contato com a Polícia Militar e Civil e aguarda mais detalhes sobre a ocorrência.

Uma moradora da região, que não presenciou o crime, mas que acompanhou o caso pela televisão, foi até o local desabafar sobre a insegurança na capital baiana, sobretudo na área central da cidade. Mesmo sem conhecer Cristal, ela diz sentir a mesma dor que a família da vítima.

“Uma adolescente de 14 anos morta, poderia ser a minha filha. Isso é doloroso. É triste todos os dias pela manhã acordar e se deparar com notícias como essas, quando não é assalto a ônibus é uma tragédia de morte. É difícil, não sabemos o que fazer”, disse a moradora, também em entrevista à TV Record Itapoan. 

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