quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Desemprego assume estágio mais grave e atinge chefes de família



O desemprego provocado pela recessão, que já dura dois anos, chegou a um estágio mais grave: passou a atingir os trabalhadores que respondem pela principal fonte de renda da família. 

Normalmente mais resistentes às intempéries do mercado, com vínculo mais longo no emprego e experiência, esses trabalhadores já não estão mais sendo poupados. Chefes de família (homens ou mulheres) respondem por 45% dos funcionários com mais de dois anos na mesma empresa, segundo o IBGE. 

Foi esse justamente o grupo mais afetado pelo desemprego no ano passado, representando cerca de um terço das demissões, segundo levantamento do economista Sérgio Firpo, do Insper. 

Pior marca desde 2002, o número é ainda mais negativo do que o de outras crises, como em 2003 e 2009. 

A taxa de desemprego dos chefes de família subiu 72%, de 3,53% dos trabalhadores no início da recessão, em meados de 2014, para 6,07% no primeiro trimestre de 2016.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/08/1797388desempregoassumeestagiomaisgraveeatingechefesdefamilia.

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O desemprego provocado pela recessão, que já dura dois anos, chegou a um estágio mais
grave: passou a atingir os trabalhadores que respondem pela principal fonte de renda da
família.
Normalmente mais resistentes às intempéries do mercado, com vínculo mais longo no
emprego e experiência, esses trabalhadores já não estão mais sendo poupados.
Chefes de família (homens ou mulheres) respondem por 45% dos funcionários com mais
de dois anos na mesma empresa, segundo o IBGE.
Foi esse justamente o grupo mais afetado pelo desemprego no ano passado,
representando cerca de um terço das demissões, segundo levantamento do economista
Sérgio Firpo, do Insper.
Pior marca desde 2002, o número é ainda mais negativo do que o de outras crises, como
em 2003 e 2009.
A taxa de desemprego dos chefes de família subiu 72%, de 3,53% dos trabalhadores no
início da recessão, em meados de 2014, para 6,07% no primeiro trimestre de 2016.
A taxa de desemprego dos chefes de família subiu 72%, de 3,53% dos trabalhadores no
início da recessão, em meados de 2014, para 6,07% no primeiro trimestre de 2016.

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