terça-feira, 19 de julho de 2016

Saúde pública na UTI: Corte de R$ 2,3 bilhões aprofunda crise e mostra descaso do governo na era Dilma

Crise na saúde pública vai além da falta de verbas

"Enquanto a nossa população cresce, como sobreviver com a diminuição de leitos hospitalares? "
Longas filas de espera para consultas e exames, falta de médicos para atendimento emergencial e especializado, pacientes em macas pelos corredores dos hospitais, precariedade nas instalações ambulatoriais e hospitalares, falta de equipamentos básicos, medicamentos e vacinas. O caos generalizado na saúde pública no Brasil é o reflexo não só da má gestão de recursos mais ainda do baixo grau de investimento no setor.

Apesar das dificuldades, o governo anunciou na semana que do corte extra de R$ 21,2 bilhões no Orçamento, a saúde vai ter R$ 2,3 bilhões a menos. Com isso, o montante para o setor cai de R$ 90,3 bilhões para R$ 87,9 bilhões.

A redistribuição dos recursos do Orçamento revela o grau de desorganização das contas públicas sob o governo Dilma Rousseff e o descaso com que a presidente trata a saúde no País. Não bastasse o contingenciamento, a única alternativa apresentada pelo governo do PT para o financiar o setor foi a recriação da CPMF, o chamado imposto do cheque.

Enquanto a presidente luta apenas para se manter no poder, a saúde fica à míngua e os brasileiros continuam sem assistência médica adequada. A redução dos investimentos só agrava o quadro de penúria que pacientes, médicos e servidores enfrentam diariamente nos postos de atendimento em todo País.

Um estudo elaborado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e o site Contas Abertas aponta que os gastos com saúde realizado pelo poder público nas cidades brasileiras em 2014 foi de apenas R$ 3,89 por habitante.

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