quarta-feira, 31 de julho de 2013

Congresso gasta mais, apesar de discurso

A prática de gastos do Congresso Nacional contrasta com o discurso de austeridade adotado pelos peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara, e Renan Calheiros (RN), presidente do Senado, quando tomaram posse de seus cargos, no início do ano. A Câmara dos Deputados aumentou suas despesas nos primeiros meses da gestão de Alves em R$ 130 milhões, o equivalente a 9,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de mais tímido, o Senado também registrou aumento de despesas: R$ 7,5 milhões. Os dados são relativos aos meses de março a junho e foram divulgados nesta terça-feira (30) pela ONG Contas Abertas. Foi descontada do cálculo a correção dos valores de 2012 pela inflação registrada no período pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. Nesses quatro meses da gestão de Alves, a Câmara fez pagamentos no valor de R$ 1,5 bilhão. Em 2012, o montante pago foi de quase R$ 1,3 bilhão em valores nominais e de R$ 1,38 bilhão com a correção inflacionária. Entre as rubricas que registraram maior aumento estão as horas extras, com salto de 44,1%; gastos com despesas relacionadas à saúde, que cresceram 27,8%; e o pagamento de gratificações a servidores, que subiu 15,9%.

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