A operadora Claro foi condenada pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 8 mil de indenização a um estudante que sofreu assédio telefônico após receber dezenas de ligações diárias em busca de um homem chamado “Demerson”. Mesmo informando repetidamente que não conhecia a pessoa procurada, o jovem continuou sendo acionado pela central de atendimento da empresa, segundo a Folha
De acordo com o processo, o estudante chegou a receber mais de 20 chamadas por dia. Cansado da situação e prejudicado na rotina, ele decidiu gravar algumas conversas para usar como provas na ação. A defesa do jovem alegou, inclusive, que ele estava buscando emprego e precisava atender as ligações, já que poderiam ser oportunidades de trabalho.
Ela afirmou que o “bombardeio” de chamadas “lhe tirou o foco e a paz”. Na defesa apresentada à Justiça, a Claro alegou que o estudante poderia ter solicitado facilmente a suspensão das chamadas, registrando reclamação no SAC ou se cadastrando nas listas “Não perturbe”, do Ministério das Comunicações, ou “Não me ligue”, do Procon.
A empresa sustentou ainda que o estudante “optou por criar um cenário fantasioso” para tentar “pleitear indenização descabida”. Para a operadora, não houve excesso de contatos e “há significativos intervalos entre as chamadas, de modo a fragilizar o argumento de demasiado incômodo e prejuízo da rotina

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