Os Correios cortaram a bonificação de Natal de carteiros e outros funcionários neste ano, em meio a um processo de redução de gastos. No ano passado, o auxílio foi equivalente a R$ 2,5 mil para cada, conforme aponta o jornal O Globo.
A estatal espera um aporte emergencial do Tesouro, entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, até 16 de dezembro, para conseguir pagar salários, 13º e fornecedores. Como não houve avanço nas negociações com bancos para o empréstimo de R$ 20 bilhões, a empresa ficou sem alternativa a curto prazo
Enquanto tenta garantir esse fôlego financeiro, a ordem interna é cortar despesas. Além do fim do vale-natal, que faz parte do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os Correios ampliaram o plano de demissão voluntária, que agora mira a saída de até 15 mil funcionários até 2027, e estudam fechar cerca de mil agências e centros de distribuição como parte da reestruturação.
O foi estendido até 16 de dezembro, e a direção deve discutir as cláusulas com sindicatos na próxima semana. O governo, que vinha evitando socorrer a estatal, admite um aporte sob condição de cumprimento de um plano de recuperação

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