Um pintor de 49 anos, ficou 18 dias preso após ser confundido com um homem que usou o nome dele ao ser detido por furto qualificado em Salvador, em 2015. Fernando Silva Santos foi preso em Feira de Santana, em outubro deste ano, após câmeras de reconhecimento facial identificarem o nome dele como foragido.
O mandado de prisão havia sido expedido em 9 de dezembro de 2019, em nome de Fernando, mas, se referia a Raimundo Barros dos Santos.
De acordo com o advogado Eleonardo Alves, que representa Fernando, Raimundo foi preso em Salvador em 2015 por furto qualificado e se identificou como Fernando Silva Santos. Ele afirmou não ter documentos, disse ser analfabeto e assinou os papéis de forma precária, alegando não saber escrever o proprio nome.
"No laudo pericial, o exame de corpo de delito, indicou que o Fernando de Salvador, que não é esse Fernando, supostamente teria cometido um furto qualificado. Três indivíduos que se encontravam na capital baiana, no bairro da Barra e furtaram esses objetos e saíram em fuga. Logo a guarnição abordou, encontraram com os objetos do crime, conduziram a unidade policial e fizeram qualificação", disse o advogado.
Meses depois, Raimundo conseguiu liberdade provisória, mas o processo continuou tramitando como se o verdadeiro Fernando fosse o réu. O suspeito não retornou para apresentar defesa, foi citado por edital e considerado foragido.
Em 2019, a Justiça expediu o mandado de prisão preventiva, que só foi cumprido em 2025, quando Fernando foi localizado em Feira de Santana

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