Os últimos meses têm sido marcados por drama e prejuízos para Júlio César Talarico, de 34 anos, motorista de aplicativo em Rio Claro, em São Paulo.
Em janeiro deste ano, o Fiat Cronos que ele usava para trabalhar foi atingido por um avião de pequeno porte que explodiu ao ultrapassar a pista do aeroporto de Ubatuba. Agora, em julho, o mesmo carro foi roubado e destruído em um grave acidente durante a fuga do assaltante
Acidente de avião
No dia 9 de janeiro, enquanto trabalhava no litoral, o motorista Júlio César teve seu carro atingido por um avião de pequeno porte que explodiu após ultrapassar a pista do aeroporto de Ubatuba e cair na Praia do Cruzeiro.
O piloto morreu e quatro passageiros foram resgatados com vida. O carro de Júlio foi atingido por uma das asas e envolvido pelas chamas, mas ele e o passageiro saíram ilesos.
Assalto
No dia 5 de julho, Júlio foi rendido por um homem armado logo após aceitar uma corrida pelo aplicativo. O ladrão fugiu com o carro, mas acabou morrendo em um acidente na Rodovia Washington Luís (SP-310), em Santa Gertrudes, após bater contra uma carreta e capotar. O veículo ficou completamente destruído.
O carro, comprado em setembro de 2023, não estava segurado, pois Júlio estava em processo de troca de apólice, faltavam apenas as fotos para concluir o novo seguro. Ele havia planejado finalizar o processo no dia 7, dois dias após o roubo, de acordo com o g1.
Para tentar quitar o financiamento do veículo, que ainda possui 40 parcelas de R$ 2.600, Júlio criou uma vaquinha online de R$ 50 mil. Além disso, ele não foi indenizado pelo acidente com o avião em janeiro, que atingiu seu carro com uma das asas durante a explosão.
A aeronave era particular, e o seguro não assumiu a responsabilidade por estar com o prefixo cassado. Júlio chegou a entrar com uma ação contra os donos, mas ainda não teve retorno.
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