domingo, 22 de junho de 2025

Piloto mandou passageiros pularem antes de balão cair, diz polícia

A tragédia com um balão em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, poderia ter causado ainda mais vítimas, segundo informações da Polícia Civil. O delegado Tiago Lemos afirmou que o piloto, ao perceber o agravamento do incêndio no cesto, orientou os passageiros a pularem quando o balão já estava próximo ao solo.

De acordo com o relato do delegado, com base no depoimento do piloto, que sobreviveu à queda, “acabou iniciando uma chama no interior do cesto. Então ele começou a baixar o balão, quando o balão estava bem próximo ao solo, ele ordenou para que as pessoas pulassem do cesto. Os passageiros começaram a pular. Algumas não conseguiram pular, o fogo começou a aumentar as chamas, e as que pularam, então, pelo peso, o balão acabou subindo. O balão acabou subindo e acabou caindo, depois por falta de sustentação”.

O acidente ocorreu na manhã de sábado (21). Segundo a polícia, o incêndio teve início ainda durante o voo, gerando pânico entre os ocupantes. A suspeita é de que as chamas começaram em um maçarico auxiliar, utilizado para acionar o fogo do balão principal.

Ao todo, oito pessoas morreram. De acordo com a polícia, quatro vítimas morreram carbonizadas e as outras quatro na queda. Entre as vítimas estão Leane Elizabeth Herrmann e sua filha, a médica Leise Herrmann Parizotto, naturais da cidade de Concórdia, em Santa Catarina. Além de dois casais: Juliane Jacinta Sawicki e o bancário Fábio Luiz Izycki, e Everaldo da Rocha e Janaína Moreira Soares da Rocha, que viviam em Joinville (SC). O médico oftalmologista André Gabriel de Melo, de Fraiburgo (SC) também está entre os mortos, além do diretor técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística Leandro Luzzi.

Das 13 pessoas que se salvaram, cinco estão internadas, sendo duas com queimaduras de segundo grau e outras três com escoriações pelo corpo. O estado de saúde do piloto não foi detalhado

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