Você se lembra o que estava aprendendo aos 8 anos? Enquanto a maioria das crianças dessa idade está treinando caligrafia e dando os primeiros passos no ensino fundamental, um menino de 8 anos do interior de São Paulo foi selecionado para integrar uma associação de superdotados. Isso porque foi avaliado que ele tem um QI superior ao de 98% da população mundial.
💡 O Quociente de Inteligência, mais conhecido como QI, é uma medida numérica associada à inteligência das pessoas com base nos resultados de testes específicos.
Mesmo com pouca idade, o minigênio Arthur Briguente, que mora em Pindamonhangaba (SP), tem habilidades e conhecimentos avançados. Segundo a família, o menino:
🔢 é apaixonado por matemática,
📚 tem conhecimento em inglês,
🎌sabe um pouco do idioma japonês,
🥇participa de olimpíadas escolares,
🪐 já descobriu um asteroide,
🎲 monta cubo mágico rapidamente,
🪁 faz origamis,
🥋 luta judô, e
👨🏫 atua como uma espécie de monitor, colaborando com a professora e os colegas de sala, por já saber a matéria da aula - entre outras inúmeras habilidades.
Segundo a mãe do menino, Simone Almeida, os primeiros sinais de altas habilidades surgiram quando ele ainda estava na primeira infância, com 1 ano e 3 meses. Na época, ainda bebê, o menino conseguia identificar e compreender coisas um pouco complexas para a idade dele.
Antes dos dois anos, ele já identificava partes do corpo, tinha conhecimento das cores e dos números em inglês. Aos 2 anos, já somava seus carrinhos, sabia o alfabeto em inglês e aprendeu a ler ainda na educação infantil. Nós, pais, não tínhamos até então ideia do que poderia ser, para nós ele era apenas uma criança inteligente, era bonitinho de se ver", contou a mãe.
A família tratou a situação sem grandes expectativas, até que quando Arthur foi estudar no primeiro ano do ensino fundamental, a instituição indicou aos pais que ele procurasse um psicólogo, pois o menino era um pouco agitado.
Foi ai que a família descobriu que aprender tudo de forma tão fácil também teria impactos ao menino. Isso porque as pessoas que têm um desenvolvimento intelectual superior à média acabam sofrendo um sentimento de exclusão, por serem tidas como diferentes, e também podem ter desinteresse pela escola, pois o conteúdo das aulas já é dominado por eles.
"No começo foi desafiador, pois ele não parava no lugar e falava demais. Era um excelente aluno, já entrou no 1º ano sabendo todo o conteúdo, mas para Arthur era ‘entediante’ ter que ver todo aquele conteúdo novamente, porque faz parte da superdotação esse tédio. A escola atual está adaptando um currículo diferenciado, de acordo com as necessidades dele", explicou a mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário