quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Pagamento de pix por biometria ou aproximação deve começar a valer ainda em fevereiro; saiba quando e entenda método

A modalidade de pagamento via pix por biometria ou aproximação deve começar a valer a partir do dia 28 de fevereiro, e assim, deve impactar o comércio tanto presencial quanto online. Isso porque, de acordo com informações do jornal O Globo, a proposta tende a facilitar as transações, impulsionando o crescimento no setor e gerando popularidade à frente dos cartões e dinheiro vivo.

As compras poderão ser pagas encostando o aparelho celular às maquininhas, assim como já acontece com os cartões de crédito e débito. No meio virtual, a transação dependerá apenas de um clique, sem depender do QR code, da chave de segurança ou do acesso ao aplicativo bancário. A modalidade está em fase de teste desde novembro e o método será facultativo, podendo ser recusado pelos clientes.

Para usuários de Android, o serviço está disponível através do Google Play, em parceria com algumas das instituições bancárias. A Apple, no entanto, proibia o uso de carteiras digitais pelos seus clientes e, até o momento, não há opções disponíveis.

À princípio, os consumidores precisarão realizar o cadastro da chave pix na carteira digital ou nos meios de compras dos prestadores de serviços, para manter segurança durante a transação junto ao banco. Durante as efetuações, serão necessários biometria, reconhecimento facial, senha ou chave de segurança.

O presidente da Associação dos Iniciadores de Transação de Pagamento (Init), Gustavo Lino, explicou na reportagem que “o Pix por biometria vai trazer mais segurança para o usuário final, tanto físico quanto digital, porque tem uma camada adicional antifraude. É uma oportunidade de diminuir notícias de fraudes”.

Já a chefe de Parcerias de Pagamentos do Google Pay, ressalta sobre a praticidade nas compras. “Quando a gente pergunta para os usuários onde estão vendo valor, as respostas que mais voltam são: a facilidade de agregar diversos meios de pagamento, a agilidade de fazer o pagamento por aproximação e o fato de que se consegue controlar em que momento quer entrar no aplicativo da sua conta. Tem gente que fica mais segura de em público não abrir a conta do banco”, disse, segundo O Globo.

A tendência é de que o pix, meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros (45%), aumente. O Banco Central (BC) disse, em nota, que “com a obrigatoriedade de adesão das instituições detentoras de conta”, espera-se que “a oferta de pagamentos no comércio utilizando esse serviço cresça".

A presidente da Boanerges & Cia Consultoria, especializada em serviços financeiros, Boanerges Freire, avalia o método como positivo. “Fazer uma transação com o Pix no mundo eletrônico vai ficar melhor. Em uma loja física, no transporte público, em uma feira, é ainda um exercício de paciência usar o Pix. São muitas etapas que atrapalham o processo, exigem atenção e concentração. Imagina isso em uma fila de caixa de supermercado. Era uma deficiência do Pix”, apontou na reportagem.

Já a Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs) acredita que o pix por aproximação vai promover a digitalização da economia. "A tendência é que o Pix por aproximação, apesar de hoje estar limitado à tecnologia embarcada em smartphones, pode também ajudar a ampliar a digitalização da economia, o que gera benefícios para todo o mercado”, comunicou em nota, conforme reportagem.

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