sábado, 4 de janeiro de 2025

Idosa contesta erro na Mega da Virada e diz que irá acionar a justiça


Elza Jesus Almeida, 64, alega que lotérica onde realizou a aposta não registrou a sequência premiada

A paulistana Elza Jesus Almeida, de 64 anos, vive uma situação inesperada após acreditar ter acertado os seis números sorteados na Mega da Virada. Ela alega que a lotérica onde realizou a aposta, no bairro Jabaquara, zona sul de São Paulo, não registrou a sequência premiada entre os jogos entregues.

A família já registrou um boletim de ocorrência e pretende acionar a Justiça para ter acesso às imagens das câmeras de segurança da casa lotérica.

Segundo um dos filhos de Elza, que prefere não ser identificado, o proprietário da lotérica inicialmente concordou em fornecer as gravações do dia 31 de dezembro, mas recuou após a repercussão do caso.

"Nós vamos entrar na Justiça. Eu quero, pelo menos, provar que minha mãe esta falando a verdade, provar a dignidade dela. Dinheiro a gente não espera mais", desabafou o filho em entrevista ao portal Metrópoles.

O caso:

Elza conta que, como faz todos os anos, foi até a lotérica na tarde do último dia do ano com oito canhotos preenchidos para a Mega da Virada.

Após receber os comprovantes, ela não conferiu se todos os jogos foram registrados. Já em casa, ao perceber que os números sorteados – 01, 17, 19, 29, 50 e 57 – estavam entre suas apostas, acreditou ter levado o prêmio

No entanto, foi alertada pelo filho que os números não constavam nos comprovantes emitidos. "Foram oito jogos, eu não contei. Se eu tivesse contado, eu saberia que tinha um faltando", admitiu Elza.

A operadora da lotérica teria informado sobre uma inconsistência no sistema da Caixa Econômica Federal no dia 31 de dezembro, mas não explicou o motivo pelo qual um dos jogos não foi registrado.

A Caixa reforçou, em nota, que o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento que comprova a aposta e habilita o recebimento de prêmios.

Investigação e próximos passos:

Embora a família tenha registrado ocorrência na Polícia Civil, a competência para investigar o caso é da Polícia Federal, por envolver a Caixa Econômica e casas lotéricas.

Além disso, a família busca na Justiça acesso às imagens do guichê onde o jogo foi realizado, acreditando que elas podem confirmar as alegações de Elza.

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