Carregadores por indução são práticos, mas o uso contínuo pode reduzir a capacidade da bateria em até 25% ao ano, impactando diretamente na autonomia dos dispositivos.
O problema também é observado em veículos que adotaram essa tecnologia. O representante da JAC Motors no Brasil, Sérgio Habib, comentou o tema em entrevista ao portal Uol
"A bateria de íon-lítio opera com base em ciclos de carga. Cada vez que o celular é conectado ou desconectado do carregador por indução, mesmo que parcialmente, um ciclo pode ser contabilizado. Isso significa que, ao retirar o celular para atender uma ligação ou verificar uma mensagem, você pode estar, sem perceber, reduzindo a vida útil da bateria", afirmou Habib.
Além disso, a trepidação dos veículos pode causar impactos prejudiciais aos aparelhos. "Cada vez que o celular se desloca na base de indução e o carregamento é interrompido, o ciclo é reiniciado. Isso também contribui para a degradação da bateria", explicou.
Para preservar a bateria, especialistas recomendam o uso de carregadores com cabo, evitar desconectar o celular antes do fim do ciclo de carga, posicioná-lo em um local arejado e manter o nível de carga entre 20% e 80%, o que ajuda na preservação química do dispositivo.
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