A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), vem sendo alvo de críticas por parte dos servidores do município vizinho a Salvador. A gestora promoveu uma série de demissões sem avisos em duas cooperativas que tinham dezenas de funcionários que prestavam serviços para a prefeitura. A ação aconteceu após a derrota do seu candidato Antônio Rosalvo (PT) nas eleições.
A Frente dos Servidores Públicos de Lauro de Freitas emitiu uma nota expressando ‘indignação e repúdio’ aos desligamentos. No comunicado, a entidade afirma que o modelo de contratação por meio de cooperativas frequentemente resulta em condições laborais precárias, com salários baixos e ausência de direitos básicos. Para a Frente, a demissão em massa não apenas desestrutura a vida dos trabalhadores, mas compromete a qualidade dos serviços oferecidos à população.
“A demissão abrupta desses trabalhadores é um reflexo claro da falta de planejamento e compromisso da gestão municipal com o serviço público e com aqueles que nele atuam. Em vez de promover a valorização do servidor e assegurar condições dignas de trabalho, a prefeitura opta por uma solução que não só desmantela as vidas desses profissionais, mas também compromete a qualidade dos serviços prestados à população”, diz um trecho do comunicado
“É inaceitável que o poder público utilize cooperativas como escudo para evitar suas responsabilidades trabalhistas. Essa prática desumaniza os trabalhadores, transformando-os em meros números em planilhas, sem considerar suas histórias, suas famílias e seus direitos. A precarização do serviço público não é apenas uma questão econômica; é uma questão ética que diz respeito ao respeito humano e à dignidade do trabalhador”, pontuou a entidade..
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