O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que, a partir de 2025, o Pix poderá ter a função de cartão de crédito. Sem estipular uma data definida, o dirigente diz que o novo instrumento financeiro já está em desenvolvimento pela área de tecnologia da instituição.
“Não precisaria mais ter o cartão, você poderia fazer a função cartão de crédito direto com o banco”, declarou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Para Campos Neto, o mecanismo é mais uma forma de facilitar a garantia do crédito para as empresas a um custo mais barato. “Com essa plataforma, o banco pode fazer o desconto na sua própria taxa de risco. Vai baratear muito para o lojista em termos de quanto ele tem que dar de desconto para receber o dinheiro na frente”, afirma.
O presidente do BC explicou que hoje, quando o consumidor compra parcelado e o lojista faz um adiantamento do fluxo a receber, o risco é do banco emissor do cartão. “Só que, como o lojista precisa muito daquele dinheiro, ele faz o adiantamento em uma taxa de desconto que é muito maior do que a taxa de risco do banco”, diz.
O dirigente da instituição financeiro diz acreditar que o Pix com a função de cartão de crédito pode impulsionar a redução do custo do adiantamento que o lojista tem das parcelas a receber.
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