Dono da empresa Meta, que comanda o Facebook, Whatsapp e Instagram, Mark Zuckemberg deu uma declaração recentemente afirmando que o fim dos smartphones pode estar próximo. O bilionário acredita que uma nova tecnologia inovadora está para surgir, pronta para substituir os celulares.
A mudança alteraria bastante na forma como nos comunicamos, transformando radicalmente nossa maneira de nos conectar e interagir com o mundo. Essa possibilidade passa também pelo desenvolvimento das tecnologias de óculos inteligentes da Meta e da Baidu
Assim como Zuckemberg, o CEO da Baidu, Robin Li, também está investindo massivamente em dispositivos de realidade aumentada (AR) e inteligência artificial (IA), vislumbrando um futuro em que os óculos inteligentes se tornem o próximo grande avanço em tecnologia pessoal.
Durante o evento anual Meta Connect, Mark Zuckemberg apresentou o protótipo dos óculos Orion, que coloca as principais funcionalidades do smartphone diretamente no campo de visão do usuário. A tecnologia foi descrita pelo bilionário como mais do que um simples dispositivo wearable.
Equipados com uma tela holográfica e tecnologia de AR, eles possibilitam que usuários acessem múltiplos displays virtuais, enviem mensagens, realizem videoconferências e até joguem, sem a necessidade do telefone. A interação com o dispositivo ocorre por meio de comandos de voz, gestos e até movimento ocular.
Já a gigante chinesa de tecnologia anunciou recentemente seu próprio modelo de óculos inteligentes, equipados com o modelo de linguagem Ernie, desenvolvido pela própria empresa. Os óculos da Baidu têm como foco o assistente pessoal com inteligência artificial.
De acordo com Li Ying, chefe da Xiaodu (marca de hardware da Baidu), os óculos inteligentes da empresa buscam assumir o papel de um assistente pessoal com IA. Integrados ao modelo de linguagem Ernie, os óculos podem executar tarefas que incluem monitoramento de saúde, reprodução de música, gravação de vídeos e até responder a perguntas contextuais.
Tanto a Meta quanto a Baidu estão investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento para melhorar essa questão, mas ainda existe um longo caminho a percorrer até que o público em geral aceite o uso de óculos inteligentes como uma alternativa aos smartphones.
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