segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Briga dentro de barco pode ser causa de naufrágio em Madre de Deus

Uma briga pode ter sido a causa do acidente em que pelo menos seis pessoas morreram na Baía de Todos os Santos na noite de domingo, 21. Além disso, os indícios são de que a embarcação estaria superlotada. Apesar disso, as forças de segurança não conseguiram precisar o número de ocupantes. O barco também estaria irregular.

De acordo com o Capitão dos Portos, Wellington Lemos Gagno, um desentendimento aconteceu ainda no píer, em imagens que circulam nas redes sociais. Essa briga teria continuado dentro da embarcação durante a travessia da ilha Maria Guarda até o píer de Madre de Deus, que dura cerca de 15 minutos.

"Houve uma briga antes de entrar na embarcação e depois a briga continuou (dentro da embarcação). Na minha avaliação profissional, o que pode ter ocorrido, mas é claro que o inquérito vai apurar, é que essa briga pode ter levado as pessoas, principalmente com excesso de passageiros, para o mesmo lado. Isso move o centro de gravidade e tira a estabilidade da embarcação". falou o capitão.

Até o momento, seis mortes foram confirmadas. As vítimas são: Jonathan Miguel de Jesus, 7 anos, Caroline Barbosa de Souza, 17, Ryan Kevellyn de Souza Santos, 22, Flaviane Jesus dos Santos, 29, Hayala dos Santos Conselho, 32 e Rosimeire Maria Souza Santana, 59. Outras quatro pessoas foram internadas em estado grave e transferidas para hospitais de Salvador. Saiba quem são todos.

Na última atualização, em coletiva à imprensa, o Corpo de Bombeiros e a Marinha do Brasil informaram que duas pessoas seguem desaparecidas. O Portal A TARDE apurou que os desaparecidos são uma criança de seis anos, identificada como Alice Maria dos Santos, e um adulto de 30 anos, identificado apenas como 'Vandinho'.

"Não medimos esforço em busca dos desaparecidos. Nós estamos vasculhando totalmente essa região. Infelizmente uma dessas foi encontrada. Temos ainda duas vidas desaparecidas. Estamos atuando com procedimento de atuar por, inicialmente 72 horas, e a depender de variações e informações de populares, nós podemos prosseguir além", falou o Chefe de Operações do Comando do 2° Distrito Naval, Dhartha Dantas, sobre o resgate

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