O PIS (Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) têm um total de R$ 24,6 bilhões que ainda não foram sacados. Segundo a Caixa Econômica Federal, o valor está disponível para 10,6 milhões de contas transferidas para o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Tem direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou atuou como servidor público entre 1971 e 4 de outubro de 1988. O dinheiro está disponível para titulares das contas ou seus dependentes, mediante apresentação de seus documentos de identificação.
O valor, liberado em agosto de 2019, se refere às cotas do PIS/Pasep. É diferente do abono salarial pago todos os anos. Quem não realizou o saque de suas cotas Pasep, no Banco do Brasil, ou PIS, na Caixa, teve seus valores migrados para o FGTS. Os interessados devem procurar o banco para retirar o dinheiro.
A Caixa afirmou que fará nova campanha para relembrar o assunto. A DPU (Defensoria Pública da União) havia solicitado, no dia 1º de agosto, que o banco realize ampla divulgação para os trabalhadores e informe pessoalmente os beneficiários que tenham direito aos valores.
"Após a edição da medida provisória 946/2020, que extinguiu o Fundo PIS/Pasep, transferindo o seu patrimônio para o FGTS, sob gestão da Caixa, o banco tem divulgado o tema à sociedade, por meio da imprensa, do site da Caixa (https://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx) e nas redes sociais", afirma o banco em nota.
Como consultar
O saldo pode ser consultado no aplicativo FGTS, no site do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou no internet banking da Caixa. No aplicativo, basta clicar na opção “Meus Saques”, “Outras Situações de Saque”, “PIS/Pasep”. O App também disponibiliza outros serviços como consulta ao extrato e atualização de dados do trabalhador.
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