Um caça F-35A Lightning 2 da Força Aérea dos Estados Unidos caiu na tarde de terça (28) dentro da base de Eielson, no Alasca. O piloto conseguiu se ejetar e está
Um vídeo do incidente mostra o caça caindo verticalmente com o trem de pouso aberto, girando sobre o próprio eixo até se espatifar em solo. Ao fundo, é possível ver o paraquedas com o piloto e, em primeiro plano, os aviões-tanque KC-135 sediados na base.
Comunicado da unidade militar diz que foi aberta uma investigação sobre o caso, sobre o qual ainda não se sabe nada. Não é possível, pela imagem, ver qualquer dano aparente no avião. Quedas verticais são bastante raras, usualmente associadas a problemas de controle da aeronave ou ao congelamento das asas.
Foi provavelmente o que ocorreu, por exemplo, no caso do acidente com o ATR-72 da Voepass que se dirigia a Guarulhos, no ano passado. Há indícios de que falha no sistema de antigelo do aparelho o levaram a cair em parafuso chato —sem rodopiar, como foi o caso do F-35.
O caça integra a família de aviões mais avançada das forças americanas. A versão A é a mais simples estruturalmente, operada pela Força Aérea, que com o acidente tem 374 aparelhos. A B, dos Fuzileiros Navais, tem capacidade de decolagem vertical e a C, da Marinha, é reforçada para operar de porta-aviões.
Na previsão orçamentária 2024-2025 do Departamento de Defesa, cada F-35A tem um custo estimado de prateleira, sem contar as despesas operacionais, de US$ 82,5 milhões (R$ 480 milhões). O caça faz dupla com o mais poderoso F-22 Raptor na categoria quinta geração, no inventário americano.
É considerado um avião desta classe modelos que tenham grande furtividade, pelo desenho, emprego de coberturas que absorvem ondas do radar e controle de suas emissões térmicas. Além disso, a quinta geração prevê capacidade de voo supersônico sustentado, sem necessidade da chamada pós-combustão, e avançada fusão de dados.
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