terça-feira, 19 de março de 2024

GASES TÓXICOS: Homem desmaia dentro de poço, cinco tentam ajudar e todos morrem

Um homem, contratado para fazer manutenção de rotina na rede de esgotos, caiu no poço de bombeamento, na localidade de Blaquier, na Argentina — a cerca de 375 km de Buenos Aires. O caso aconteceu na última sexta-feira, 15. Outros cinco homens entraram para ajudá-lo a sair, mas todos acabaram morrendo.

A causa ainda não foi esclarecida, mas as mortes podem ter sido provocadas por inalação de gases tóxicos. Outra hipótese levantada pela mídia local é choque elétrico. As informações são do jornal La Nación.

Segundo comunicado da Prefeitura de Florentino Ameghino — onde está o povoado, aproximadamente às 18h30min, o responsável pelas tarefas, Ricardo Bottega, entrou no poço para reparar as bombas da rede de esgotos e não voltou mais.

Com isso, e em resposta ao pedido de ajuda do responsável pelos esgotos, Ezequiel Rodríguez, vizinhos foram abordados com a intenção de colaborar no resgate. Porém, “ao descerem para esse fim, sofreram as consequências presumivelmente associadas à inalação de gases concentrados”. Os corpos passarão por autópsia para confirmar as causas das mortes.

“Infelizmente, morreram as cinco pessoas que participaram da tentativa de resgate: Juan Ramón Sánchez, Nicolás Sánchez, Mateo Pellegrino, Carlos Renger e Alejandro Centeno”, diz a nota.

O relatório municipal também informou que os bombeiros foram acionados para prestar assistência médica.

“Os agentes do sistema de saúde atuaram com rapidez, responsabilidade e sensibilidade diante da tragédia. Para a prestação de cuidados foram mobilizados: ambulâncias, pessoal de enfermagem, médicos, administradores, psicólogos, assistentes sociais, que prestaram assistência às vítimas e acompanharam as famílias”, afirma o comunicado oficial.

A cidade de Florentino Ameghino ficou responsável pela investigação do caso. O prefeito Nahuel Mittelbach declarou três dias de luto. “Toda a cidade de Florentino Ameghino está imersa em profunda dor por esta perda irremediável”, declarou.

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