quinta-feira, 14 de julho de 2022

Desconfiados de furto, jovens matam amigo de infância e colocam pedra dentro do corpo

Cauã Neres Chagas, de 17 anos, bebia na companhia de cinco amigos de infância em um depósito de bebidas no último final de semana. Em um determinado momento, um dos rapazes sentiu a falta do celular e desconfiou de que Cauã teria furtado o aparelho. O jovem foi morto pelos amigos e o seu corpo só foi encontrado na tarde de quarta-feira (14). O homicídio aconteceu na Zona Oeste do Rio e os amigos confessaram o crime.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima, que estava na companhia de um amigo, foi ao encontro dos outros quatros colegas de infância que bebiam no estabelecimento comercial, por volta das 22h30 de sábado (9)

A bebedeira durou cerca de três horas e o grupo deixou o local quando o comércio fechou as portas. Os amigos decidiram continuar o encontro em um outro bar, onde se reuniram ao redor de um carro que pertence a um dos suspeitos, para ouvir músicas.

Em um determinado momento, uma viatura policial se aproximou dos jovens e pediu a documentação de todos, inclusive a habilitação do dono do veículo. Nesse momento, o proprietário do carro procurou pelo telefone, onde estava armazenada a versão digital do documento, mas não encontrou o aparelho.
Minutos depois da abordagem policial, o telefone foi encontrado dentro do carro por Cauã. Todos passaram a duvidar que ele havia furtado o aparelho, e voltado atrás após se arrepender do crime. Em depoimento à polícia, os jovens disseram que decidiram "dar um susto" na vítima, que foi espancada pelo grupo.

Como a Cauã ficou bastante ferido devido aos socos e pontapés que recebeu, os amigos de infância chegaram à conclusão de que era necessário matá-lo. Ele foi enforcado com o casaco de um dos colegas e o corpo lançado em um rio. Para evitar que boiasse, os jovens cortaram a barriga da vítima e colocaram dentro dela uma pedra.

Os suspeitos foram conduzidos a uma delegacia, onde permanecem detidos. Todos confessaram a participação no crime, mas trocaram acusações sobre o grau de responsabilidade do homicídio. Nenhum deles tinha passagem pela polícia.

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