Foto: Sérgio Lima / Poder360
O celular do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi clonado. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (22) pela própria assessoria do ministro, que afirma que as medidas cabíveis serão tomadas nesta terça (23).
Antes, eles informaram que, por volta das 22h30, o telefone de Guedes entrou para o aplicativo de mensagens Telegram. Com isso, a comunicação ressalta que eventuais mensagens originárias do celular do ministro devem ser desconsideradas.
Guedes é o terceiro nome ligado ao governo federal que anuncia ter sido da ação de hackers. No domingo, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que teve seu aparelho invadido e clonado.
O primeiro caso foi em junho, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ele atribui a esse hackeamento as revelações feitas pelo site The Intercept Brasil, que teve acesso a conversas do período em que ele ainda era juiz da Operação Lava Jato (saiba mais aqui). As mensagens, que expõem também procuradores da força-tarefa no Ministério Público Federal (MPF), foram registradas no aplicativo Telegram, o mesmo que agora a equipe de Guedes diz que o celular dele acessou após ter sido clonado.
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