sexta-feira, 25 de outubro de 2013

UPB pede socorro para as prefeituras baianas

Para a presidente da UPB, Maria Quitéria, que também é prefeita de Cardeal Silva, de um modo geral a crise financeira vivida pelas prefeituras “não tem nada a ver com negligência de prefeito”. A lista das dificuldades dos gestores vão além da queda do FPM, reajuste do salário mínimo, reajuste do piso salarial do professor em 22% (2012) e a seca que atingiu todo o semiárido baiano, onde está localizada grande parte dos cidades do estado.

Ele lembra que em função deste quadro, os gestores municipais têm enfrentado grandes dificuldades neste início de mandato. A UPB tem acompanhado a agonia dos prefeitos, mas não tem gente suficiente na sua equipe técnica para atender a grande demanda.

“Temos feito uma força tarefa grande para treinar os profissionais dos municípios a fazerem projetos, porém esses projetos são muito caros, exigem pessoas qualificadas”, frisou Maria Quitéria. A dificuldade é ainda maior com o início das novas gestões , que ainda se preparam para apresentar seus planos.

“Quero reunir um batalhão de prefeitos e vamos para cima dos governos do estado e federal. A situação é calamitosa e não dá mais para ficar esperando. Queremos solução imediata, pois o sofrimento de milhares de famílias é muito grande, ressaltando que na terça será definida uma data para a ida de uma caravana a Brasília. A presidente da UPB reconhece que R$ 10 milhões é muito pouco e acrescenta que, mesmo assim, é preciso que o governo federal libere a verba imediatamente. “A cada dia outros municípios mergulham nessa triste situação. Queremos atendimento de urgência e para conseguir isso vamos arrebentar a boca do balão, se preciso for”, avisa.


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