GIDEÃO VIROU AS COSTAS PARA O MUNICÍPIO!!!

“Cuspiu no prato que comeu!” Esse é um dito popular, muito usado nas cercanias das plagas mais humildes, quando se quer dizer que um alguém traiu a outrem, que por certo lhe fizera um grande bem ou benefício. Pois bem, no apagar das luzes do seu triste e tenebroso mandato, Gideão Mattos está fazendo coisas inimagináveis para um prefeito, principalmente de uma cidade pacata, ordeira, pujante, de um povo brilhante, humilde e trabalhador como Itarantim. Em síntese, Gideão está renegando à cidade e ao povo que lhe deu tudo, traindo mesmo. Durante os seus mandatos Gideão transformou a cidade em uma empresa familiar sob o seu comando e capitaneada por seu filho, administrou com truculência e arrogância, não zelou pelos recursos da prefeitura, pouco se preocupou com a municipalidade. Não respeitou o povo e concentrou tudo nas mãos de um grupelho, restelo de feira que agora, quando se aproxima o seu ocaso e é fatídico o seu ostracismo o abandonam como os ratos abandonam o barco em naufrágio. Gideão expurgou os seus verdadeiros amigos, pessoas leais desde sempre, apenas por não concordarem nem participarem com ele da pilhagem feita na prefeitura. Escorraçou parceiros fiéis dos tempos duros, das vacas magras, que lhe cercavam de conselhos sábios e verdadeiros, por estar se achando herdeiro vitalício do trono de Itarantim. Ledo engano, caro prefeito. O senhor fez a opção por permanecer cercado de bajuladores, oportunistas de plantão, golpistas, verdadeiros parasitas que o cegavam, não o deixando perceber que, como agora está se materializando, todos iriam abandoná-lo prontamente assim que o poder lhe escapasse das mãos. Agora o senhor irá sentir o gostinho da falta que faz um verdadeiro e leal amigo ao seu lado, e provará o gostinho amargo do estrago que faz a presença do bajulador e oportunista que só querem se dar bem, pouco importando o resultado. Durante oito anos, Gideão virou as costas para Itarantim e seu povo, e agiu sempre segundo a sua conveniência e favorecimento. Agora terá de suportar o peso das conseqüências dos seus atos nefastos e, por certo já no limbo do esquecimento, terá tempo de sobra para refletir sobre os seus atos. Gideão, pedir desculpas é uma virtude; Pedir perdão é uma imensurável virtude.