O desvio de conduta de nossos homens públicos tornou fato corriqueiro. Não só em nível nacional, também aqui em nosso município. Pensando bem, há muito tempo tem sido assim.
É inaceitável, é intolerável que a maioria dos nossos Itarantienses viva enfrentando todo tipo de dificuldade, muitos, na sua maioria, sem contar com uma alimentação decente, enquanto uma maioria desavergonhada aparelhe o município, usa a função pública, para surrupiar verbas públicas, sem nenhuma cerimônia, sem receio, nem mesmo da justiça, e sob os olhares complacentes de muitos.
Enquanto isso a educação e a saúde, para ficar em dois exemplos mais eloqüentes, estão um caos. Muitas pessoa ficam até dez (10) horas na espera para ser atendido. Sem contar a falta de medicamentos, apesar da FM informar que está tudo bem, que a saúde é nota dez.
Essa situação de descalabro não pode continuar.
No atual governo o que funciona mesmo é a propaganda, difundindo o que não existe, do que não é verdade, tal qual a Alemanha de Hitler. Naquele governo, nazismo, o responsável pela propaganda era Joseph Goebbels, chegou a propagar a vitória da Alemanha na Segunda Grande Guerra. Coincidentemente, aqui temos o nosso Hitler, bem como o nosso Goebbels. Só que o povo se cansou, o povo sabe e conhece as inverdades, o povo sabe e tomou consciência e não mais acredita no nosso Goebbles e no nosso Hitler.
É uma vergonha, um prefeito se valer do cargo que exerce, para dele tirar proveito em benefício próprio e de familiares, para enriquecer ilicitamente.
Um prefeito, um vereador, até mesmo um secretario municipal, ainda que seja um mágico das finanças, não tem como, com o salário que recebe, ostentar sinais exteriores de riqueza, tais como: carro de luxo, construção de casa nababesca, com o salário que recebem, principalmente em tempo recorde, a menos que, antes do ingresso na função pública, tivesse amealhado, quando todos os Itarantienses sabem que não foi. Conseguiram tudo depois do ingresso na função pública.
Quem ingressa na vida pública pobre, se não for ladrão, tem que dela sair pobre. Se ocorrer o inverso, é preciso questionar, é preciso duvidar da honestidade.
Convenhamos, o que um prefeito, um vereador, um secretario municipal percebe de remuneração, dá, sim, em nossa cidade, para viver com dignidade. Não dá, todavia, para enriquecer, para esnobar, ostentar, como se fosse um novo rico.
O homem público que se vale do cargo para enriquecer ilicitamente é mais perigoso, tão ou mais repugnante, tão ou mais execrável que um meliante que não hesita em subtrair os bens de um incauto cidadão, mediante ameaça ou com a prática de violência.
