Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) revelou haver indícios de superfaturamento em um contrato de 26 meses de compra de um programa de computador e treinamento feito pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) junto ao Consórcio Porto Seguro, único participante da licitação promovida pela estatal. O valor total do contrato alcançou RS 26 milhões, mas a auditoria de técnicos do TCE descobriu que a soma está R$ 6 milhões acima do que deveria. Segundo o jornal A Tarde, após o resultado da apuração do TCE, a Embasa ainda realizou dois aditivos que elevaram os custos em mais R$ 6 milhões. Segundo a concessionária, os valores seriam compatíveis com preços de mercado. A justificativa não convenceu o relator da matéria, o conselheiro Pedro Lino. O TCE irá encaminhar os autos aos ministérios públicos Estadual e Federal para abertura de inquérito criminal.
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