SUDOESTE DIGITAL (Da redação) – A Justiça de Conquista condenou a 21 anos e 4 meses de prisão o réu Fábio de Jesus Santos (ao centro) que, em companhia do autointitulado pastor evangélico Edimar da Silva Brito, foi acusado de assassinar a pastora Marcilene Oliveira Sampaio e a sobrinha dela, Ana Cristina Santos Sampaio.
A sustentação da acusação, pelo promotor de Justiça, José Junseira, foi fundamental para convencer o corpo de jurados da culpabilidade do réu, derrubando todos os argumentos da defesa.
Em 11 de março deste ano, também com Dr. Junseira atuando na acusação, o Tribunal do Júri da comarca de Vitória da Conquista condenou Edimar da Silva Brito a 32 anos de prisão por planejar o crime, juntamente com outro comparsa, Adriano Silva e Fábio de Jesus.
RELEMBRE – O crime aconteceu na rodovia que liga o município à Barra do Choça. A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça José Junseira durante júri presidido pela juíza Ivana Pinto Luz
O réu, atualmente em prisão preventiva, cumpre pena em regime fechado. Adriano Silva já recebeu sentença pelo crime e Fábio aguardava por julgamento, sendo que seu processo estava em recurso.
De acordo com a denúncia, Edimar e seus dois cúmplices seguiram o carro das vítimas e, no momento que o marido de uma delas parou o seu carro para ajeitar a capota que estava desencaixada, o réu os abordou.
O crime aconteceu na altura do Km 12 da estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça.
Na ocasião, o denunciado Adriano determinou que elas deitassem no chão, momento em que, aproveitando-se da impossibilidade de defesa das vítimas, desferiu vários golpes na cabeça e na face, com um bloco de concreto, provocando-lhes lesões corporais que causaram sua morte.
Ainda conforme a denúncia, os crimes foram praticados por motivo torpe, pelo fato da vítima Marcilene e seu esposo terem saído da igreja dirigida pelo réu, e fundado a sua própria igreja, o que teria implicado na saída de vários fiéis da igreja de Edimar
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