terça-feira, 22 de outubro de 2024

Ex-presidente do Peru é condenado a 20 anos de prisão por receber subornos da Odebrecht

A Justiça do Peru condenou, na última segunda-feira (21), o ex-presidente Alejandro Toledo a 20 anos e seis meses de prisão pelo crime de conluio e lavagem de dinheiro no caso da Odebrecht. O político, que governou entre 2001 e 2006, é acusado de receber subornos da empreiteira brasileira e está detido preventivamente há 18 meses.

Conforme as investigações, Toledo teria supostamente recebido US$ 35 milhões (R$ 198 milhões na cotação atual) da Odebrecht em troca de licitações para a construção de dois trechos da rodovia Interoceânica Sul, que faz a ligação entre a costa do Pacífico do Peru e a do Atlântico do Brasil.

Outros três ex-mandatários do país também foram investigados: Alan García (2006-2011), que tirou a própria vida em 2019 antes de ser preso; Ollanta Humala (2011-2016); e Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018).

Durante o julgamento, Alejandro Toledo negou todas as acusações e alegou inocência. Ele pediu ao tribunal que, no caso de uma condenação, ele pudesse cumpri-la em casa para se recuperar de um câncer.

A Odebrecht, conhecida atualmente como Novonor, se envolveu no maior escândalo de corrupção da América Latina. A emrpesa admitiu em 2016 que subornou autoridades de mais de uma dezena de países para garantir contratos de obras públicas.

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