O leilão da pedra preciosa de matriz negra com esmeraldas verdes, pesando 227 quilos e encontrada em Pindobaçu, no norte da Bahia, que estava agendado para esta terça-feira (10), foi remarcado para 3 de outubro. Conforme informou a empresa Grandes Leilões, responsável pelo leilão eletrônico, o valor mínimo de arremate da pedra é de R$ 150 milhões.
Segundo a empresa, a pedra é o item principal do lote 1 do leilão. Embora o valor de reserva seja elevado, ele ainda está abaixo do valor estimado da pedra, que é de US$ 165 milhões.
De acordo com a Grandes Leilões, foram descobertas outras duas pedras semelhantes na mesma região. Uma delas foi leiloada pela Receita Federal em maio deste ano e vendida por R$ 175 milhões. A outra está em posse de um grupo empresarial dos Estados Unidos, após ter sido roubada em 2001
A pedra agora leiloada foi encontrada a uma profundidade de 234 metros em uma mina próxima ao local onde as outras duas pedras foram encontradas.
Devido ao seu elevado valor, a pedra está atualmente guardada em um cofre de segurança particular. A empresa informou que o proprietário da pedra, cuja identidade não foi divulgada, recebeu várias propostas e decidiu leiloar o item para garantir o pagamento e assegurar sua proteção.
Nos últimos 23 anos, cinco enormes pedras de esmeralda foram descobertas em uma mina situada em uma pequena cidade com menos de 20 mil habitantes no sertão baiano. A mais recente delas, uma pedra de matriz preta com esmeraldas verdes, pesando 137 quilos, foi encontrada na Mina Carnaíba, em Pindobaçu, na região norte da Bahia, e foi arrematada por R$ 175 milhões em um leilão da Receita Federal realizado em junho deste ano.
O valor mínimo de lance para adquirir a pedra era de R$ 115 milhões. Segundo a Receita Federal, apesar de o valor ser elevado, ele ainda estava abaixo da estimativa de valor da pedra, conforme indicado pelo laudo técnico geológico feito em 2 de agosto de 2022. A pedra mede 60 centímetros de altura, 20 centímetros de largura e 20 centímetros de profundidade.
O relatório técnico destacou que a avaliação da pedra não segue os métodos convencionais de precificação para o mercado de joias, apontando que sua valorização é voltada para colecionadores, museus e universidades devido à sua raridade e beleza.
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