Aos dois anos de idade, o cearense Antony Teixeira recebeu a dose única de Zolgensma, medicamento indicado para o tratamento de bebês e crianças pequenas com Atrofia Muscular Espinhal (AME).
O acesso ao fármaco é resultado de um processo aberto quando o menino tinha apenas sete meses. A ação tramitou na Justiça durante 19 meses e, em junho deste ano, foi expedida a decisão a favor de Antony.
Conforme a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), o fármaco custa cerca de R$ 6,4 milhões, sendo considerado o mais caro do mundo.
Além de Antony, outras duas crianças cearenses já haviam conseguido o medicamento por meio de decisão judicial, no entanto, ambas tiveram que viajar a outros estados para tomar a medicação.
O menino, por sua vez, foi ao Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, para tomar a dose de Zolgensma.
Quando tinha seis meses de vida, Antony foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, uma doença hereditária rara.
Imediatamente a criança começou a utilizar outro medicamento de alto custo, o Spinraza, cuja aplicação era realizada a cada quatro meses no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza.
A mãe de Antony, Gessica Teixeira, 28, elencou as dificuldades enfrentadas ainda no diagnóstico do menino. Segundo ela, o garoto 'sempre foi hipotônico e sempre teve respiração muito ofegante'.
'Assim que descobrimos ele iniciou tratamento com Spinraza. Com oito meses de vida iniciamos então uma grande luta para conseguirmos o tão sonhado Zolgesma', afirma.
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