sábado, 13 de janeiro de 2024

Homem é agredido com socos em cidade da BA; suspeito é investigado por perseguir esposa da vítima há 7 anos

Um homem foi agredido com socos e pontapés na última quinta-feira (11), no centro da cidade Itabuna, no sul da Bahia. Ele foi atacado um homem que é suspeito de perseguir a esposa da vítima, a criadora de conteúdo Esther Vasconcelos, há sete anos.

A agressão recente ocorreu quando o casal estava na porta de uma loja. Imagens divulgadas por Esther mostram o momento em que o suspeito, com quem ela ressalta não conhecer, nem ter tido qualquer envolvimento amoroso, se

Ela é minha mulher. Qual é a cor da sua pele, seu branquelo? Seu macaco!", dizia o homem enquanto agredia o parceiro da influenciadora.

As imagens mostraram que o marido da jovem tentou reagir com um capacete nas mãos. O casal prestou queixa na delegacia e depois foi à uma unidade de saúde, já que o pé da vítima ficou inchado. Esther também mostrou como a camisa do marido foi rasgada após o ataque.

"São sete anos sendo perseguida, ameaçada de morte, de estupro, etc. Lutando por justiça há sete anos e a Justiça fazendo pouco caso, esperando eu virar mais uma na estatística de feminicídio".

Histórico de perseguição

Segundo Esther, a perseguição teve início em 2017. "Eu tinha que passar pela ponte, voltar do trabalho, e ele pediu para ficar comigo. Puxou meu braço e eu mandei ele 'se respeitar'. Eu tinha 15 anos na época", relatou a jovem em 2021, quando tornou o caso público.

À época, ela também destacou que as agressões pioraram em 2019, quando começou a namorar seu atual marido. O agressor usou a relação inter-racial dos dois — Esther é negra e seu marido, um homem branco — para acusá-la de racismo.

"Foi quando ele disse que eu era racista, por estar com uma pessoa branca e não com um negro. A partir daquele dia, ele começou a me perseguir. Eu andava com meu esposo, ele me ameaça de estupro e de morte", contou.

O medo fez a jovem deixar o emprego que tinha e evitar até sair de casa. Mas ela conta que o suspeito também utilizava as redes sociais para cometer os crimes.


Nenhum comentário:

Postar um comentário