sábado, 27 de janeiro de 2024

Alerta Psicóloga de 29 anos tem morte confirmada por dengue no DF

A morte de uma psicóloga de 29 anos, em 19 de janeiro, reforça o alerta sobre a epidemia de dengue no Distrito Federal (DF) e levanta suspeitas sobre a a subnotificação dos casos. São mais de 16 mil casos de dengue confirmados até o momento na capital do país.

A psicóloga morreu em um hospital particular no Cruzeiro Velho, após contrair a forma hemorrágica da doença. O portal Metrópoles teve acesso ao atestado de óbito da mulher, que classifica a dengue como a causa da morte.

Mas, apesar de a morte ter ocorrido em 19 de janeiro, o último boletim epidemiológico não apresenta a psicóloga como uma das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde, a área técnica pode levar até 60 dias para incluir um óbito no boletim.

Até o momento, a Secretaria de Saúde reconhece apenas três mortes do caso, isso pelo prazo para concluir a investigação da doença. Ceilândia é a região administrativa com maior incidência de dengue, com 3.963 casos.

O óbito mais recente, também ainda não notificado pela Secretaria de Saúde, é de um paciente que estava internado no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, que morreu às 20h25 de quinta-feira, 25, em decorrência de um quadro de dengue hemorrágica. Trata-se do empresário Felipe Francisco de Carvalho Marín. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, recebeu atendimento, mas não resistiu.

Em função do quadro grave na cidade, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública. A medida autoriza o Executivo local a comprar insumos, contratar serviços e profissionais por tempo determinado, e, assim, de forma mais rápida, conter o avanço dos casos.

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