O servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre Gomes Machado, que coordenava a distribuição da propaganda eleitoral, se manifestou sobre a exoneração que sofreu na última terça-feira (25). Ao site O Antagonista, ele disse que foi surpreendido quando estava saindo do trabalho e comentou como foi o seu depoimento à Polícia Federal, onde foi atendido pelo delegado de plantão.
“[Eu] disse que temia pela minha integridade física. Tiraram meu crachá, minha credencial de acesso, sem nenhuma satisfação e na frente de todo mundo. Achei que estava sofrendo uma condução coercitiva”, disse Alexandre Gomes, que contou que havia encaminhado à sua chefe um e-mail de uma rádio que admitia não ter feito 100 inserções da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vinte minutos depois, meu chefe vai para a reunião e volta pálido: ‘O Levi (secretário-geral do TSE, José Levi do Amaral Jr) falou que vai te exonerar. O ato de exoneração já está pronto’”, detalhou.
Segundo o servidor, quando ele estava se arrumando para sair, colocaram a chefe de segurança na porta para escolta-lo até o carro. “Estou tentando entender até agora o que aconteceu. A partir daí, acionei amigos e foi criando uma rede. O pessoal me arrumou uma advogada.”
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