A Vigilância Sanitária de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, interditou parcialmente o açougue do Mineirão atacarejo na tarde da última quarta-feira, 17.
Segundo informações do G1, a ação ocorreu após o recebimento de uma denúncia e marca a segunda interdição do mesmo estabelecimento em um intervalo de quatro meses
Durante a vistoria, os fiscais identificaram diversas irregularidades sanitárias que motivaram a medida imediata.
Moscas e ausência de controle de pragas
Entre os principais problemas encontrados está a grande presença de moscas-varejeiras na área do açougue. De acordo com a Vigilância Sanitária, o cenário caracteriza a falta de controle integrado de pragas e vetores, requisito básico para o funcionamento de estabelecimentos que comercializam alimentos.
Além da infestação, a fiscalização apontou falhas consideradas graves nas boas práticas de manipulação das carnes. Foram observados problemas na higienização e limpeza da área de atendimento, além de irregularidades nos procedimentos de conservação dos produtos.
Segundo o órgão, as condições encontradas comprometem a segurança sanitária e representam risco direto à saúde dos consumidores.
Interdição parcial e processo administrativo
Diante das irregularidades, o açougue foi interditado parcialmente e um processo administrativo sanitário foi instaurado. A liberação do espaço só ocorrerá após o cumprimento de todas as exigências previstas na notificação lavrada pela Vigilância Sanitária.
Essa não é a primeira vez que o supermercado enfrenta problemas com a fiscalização. Em agosto, o mesmo local foi interditado após denúncias e a circulação de imagens que mostravam um rato próximo a uma prateleira de água, além de restos de comida e fezes de roedores espalhados pelo chão.
Na ocasião, os fiscais encontraram grande quantidade de fezes de roedores sob paletes nas áreas de comercialização e depósito, além de resíduos alimentares embaixo das gôndolas.
Produtos vencidos e falhas recorrentes
A fiscalização anterior também identificou falhas severas na limpeza das áreas internas e externas, problemas na manipulação e conservação dos alimentos e a presença de produtos vencidos, avariados ou armazenados de forma inadequada.
Segundo a Vigilância Sanitária, o supermercado já havia sido notificado outras vezes por irregularidades semelhantes.




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