sábado, 22 de outubro de 2016

Tratamento especial' de Cunha pode ser motivado por proximidade com ministro da Justiça

A prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta semana chamou a atenção pelo modo como foi executada. Agentes serenos, o não uso de algemas em deslocamentos em terra e a prisão em cela individual são vistos nos bastidores como "tratamento especial", que pode ser explicado pela proximidade de Cunha ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. De acordo com a coluna Radar Online, de Veja, Moraes foi advogado de Cunha em uma ação por uso de documentos falsos. O ex-deputado federal foi preso nesta quarta-feira (19) por ordem do juiz Sergio Moro, em processo no qual Cunha é acusado de receber propina do contrato de exploração de Petróleo em Benin, na África, e por usar contas na Suíça para lavar o dinheiro recebido. A prisão aconteceu no apartamento funcional do ex-deputado em Brasília e o embarque para Curitiba aconteceu por volta das 15h.

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