quinta-feira, 20 de novembro de 2014

WAGNER NO MIDC


Depois das recentes conversas com Dilma sobre o futuro ministério, Jaques Wagner se convenceu de que não ficará com a Casa Civil. A pasta continuará com Aloizio Mercadante, que só aceitaria mudar de função se fosse para a Fazenda. Nesse contexto, o governador da Bahia passou a namorar o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Acredita que poderá ter uma boa interlocução com o empresariado, que hoje não quer saber da presidente da República.

No que dependesse de Fátima, sua mulher, Jaques Wagner não entraria de cara no segundo governo de Dilma. A primeira-dama da Bahia defende que, depois de oito anos no governo e da dura batalha para fazer seu sucessor, Rui Costa (PT), o marido merecia um ano sabático, de descanso. Mas Wagner argumenta que precisa estar ao lado da presidente, que vive um momento complicadíssimo na política e na economia.

TRABUCO NA FAZENDA

A ansiedade é grande no governo. A expectativa é de que, até o fim desta semana, a presidente Dilma Rousseff defina o nome do sucessor de Guido Mantega no Ministério da Fazenda. A montagem do xadrez, como ela gosta de dizer, está sendo fechada com um grupo restrito, formado por Lula, Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, e Jaques Wagner, governador da Bahia. Até ontem à noite, o nome mais forte para chefiar a economia era o do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que já teria sido convidado por Dilma. Numa eventual negativa, a segunda opção seria o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

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